domingo, 20 de junho de 2010



A tempestade me assusta
Como sua ausencia
Você, raio humano
Despencou
Na minha cabeça
E desde então
Grita
Esse trovão
No meu peito
A chuva lá fora
Chove de fato
Enquanto sua ausência
Inunda meu quarto

Agora eu entendo
Meus sonhos
São outros
Enquanto eu durmo
Enquanto te espero
E chove no mundo
Eu não me acostumo...

Zélia Duncan

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